Robôs que se movem e emitem sons têm até 1600 vezes o tamanho natural da bicharada. Exposição abre domingo
Abelha, formiga, centopeia, libélula, joaninha. Esses e muitos outros insetos que chegam a até 1600 vezes o tamanho natural, com som e movimento, vão invadir o hall do Balneário Shopping a partir do próximo domingo, 13 de maio.
Ao todo são 10 bichos animatrônicos, que são robôs que simulam seres vivos. A exposição Insetos Gigantes fica aberta ao público, gratuitamente, até 17 de junho.
Entre os gigantes que vão “pousar” no Balneário Shopping está uma abelha de 8 metros de comprimento. O inseto, que é pequeno no tamanho, mas de uma importância gigante para toda a vida na Terra, vai chamar a atenção do público ao mexer a cabeça e as presas.
Cada réplica possui sons e movimentos específicos, tornando a experiência do público ainda mais realista.
Segundo a coordenadora de marketing do Balneário Shopping, Ariana Deschamps, essa será uma das grandes exposições de 2018. “Além de divertir, os insetos gigantes irão ensinar de forma lúdica a importância desses animais para o meio ambiente”, comenta.
Educativa
A exposição conta com placas informativas sobre cada uma das espécies, retratando os diversos efeitos positivos que estes animais proporcionam aos seres humanos, fornecendo alimentos, ajudando na polinização das plantas e distribuindo sementes.
Os visitantes também poderão ver cigarra, gafanhoto, vagalume, besouro, borboleta azul e um dos principais predadores daqueles insetos, a aranha tarântula.
Os insetos gigantes são feitos de esqueleto de aço reforçado, materiais elétricos e eletrônicos, preenchimento corporal com espuma de alta densidade, manualmente esculpidos e com aplicação manual de tripla camada de borracha de silicone, pintada com tinta a prova d’água para instalações tanto cobertas quanto descobertas.
O processo de fabricação dos robôs foi desenvolvido por um grupo de engenheiros que está em contínua revisão para incorporar os avanços tecnológicos que surgem a todo o momento. Os robôs são da empresa ArtBhz.
Com o passar do tempo, as impressoras 3D começaram a fazer cada vez mais sucesso, tanto que diversas novidades são noticiadas envolvendo esses produtos. Clicando aqui, você pode acessar a página relacionada a esse gadget do Tecmundo, com notícias sobre moldes de bebês e produção de outros equipamentos através das impressoras.
Agora, a novidade é uma criação de Mark Forged, chamada apenas de Mark One — e, como você já deve imaginar, estamos falando de uma nova impressora 3D. O diferencial dela, quando comparada a outros aparelhos do mesmo gênero, é o fato de que ela é a primeira do seu tipo a trabalhar com fibra de carbono.
De acordo com o que foi explicado pelo desenvolvedor Forged e divulgado por diferentes fontes internacionais, a intenção é a de baratear o custo da manipulação da fibra de carbono. Sendo assim, por um preço relativamente baixo é possível “imprimir” ferramentas de trabalhos, peças para consertar diferentes objetos (até mesmo partes da sua casa) e brinquedos super-resistentes.
Foco na versatilidade
Contudo, conseguir fibra de carbono para utilizar em uma impressora 3D não é algo que seja assim tão fácil para a maioria das pessoas. Dessa maneira, a Mark One também é capaz de trabalhar com fibra de vidro, nylon e plástico PLA — com essa variedade, espera-se que impressora sirva para os mais diferentes fins.
https://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2018/05/impressora-3d-capa.jpg320740webmasterhttps://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2016/10/new_logo_sccompositos.pngwebmaster2018-05-17 12:01:432018-05-16 12:13:39Mark One: a impressora 3D que trabalha com fibra de carbono
O acabamento é uma etapa importante no processo de impressão 3D. Digamos que se trata da “cereja do bolo”, já que, sem um bom acabamento, o produto final da impressão fica literalmente sem brilho e, porque não dizer, também bem sem graça. Eduardo Pimentel é um fã de Cosplay e nos oferece dicas preciosas de como fazer um bom acabamento em uma peça de impressão 3D [veja a galeria de imagens ao final deste post].
Para começar, é preciso ressaltar que o material que ele usa na impressão de suas peças é o PLA. O PLA é um polímero produzido a partir de ácido láctico. É mais eficiente que o ABS para determinadas moldagens, pois tende a não deformar e libera menos fumaça ao atingir o ponto de fusão, além de ser biodegradável. Isto posto, vamos às dicas:
Tratamento químico ou mecânico? Quais as vantagens e desvantagens de um e outro?
Para tratar uma peça de impressão 3D, existem diversas abordagens possíveis. Uma delas é o conhecido tratamento mecânico – que se vale de atrito (lixas, retíficas), pressão (alicates, tornos), cortes (tesouras, navalhas) e semelhantes modos de manuseá-la com força para obter bons resultados de acabamento da peça. Outra abordagem é o tratamento químico: aqui, ao invés de lidar com instrumentos exercendo força na peça, é possível submetê-la a reações ou manipulações químicas, como expor a algum vapor que “alise” a superfície ou passar algum verniz ou substância protetora.
O tratamento químico para o PLA inclui apenas resinas; outro produto químico que funciona é o clorofórmio, porém o clorofórmio é bem nocivo à saúde, então é bom ter muito cuidado ao usá-lo em seus testes. Para o Cosplay, o Eduardo Pimentel revela que prefere usar o tratamento mecânico com primer, pela sua grande capacidade de preenchimento. Vantagem do tratamento químico: rapidez do trabalho. Desvantagem: toxicidade do método e alto custo.
Vantagem do tratamento mecânico: baixo custo relativo. Desvantagens: Demora mais e pode perder alguns detalhes da impressão, além de desbotar a cor da peça, pois ficará evidente o lixamento.
Qual a importância do primer na preparação da superfície para usar a tinta?
A função primordial do primer é preparação do fundo para uma melhor adesão da tinta, pois muito materiais, principalmente plásticos, não permitem que a tinta possa aderir satisfatoriamente e acaba “descascando”. A outra função do primer é correção de pequenas falhas sem a necessidade de aplicar massa para correção.
Técnicas para preparação de superfície
Existem várias, como massas – massa rápida, massa poliéster, massa plástica, kombi filler, bondo e outras – todas essas foram importadas dos trabalhos de funilaria automotiva, vale ressaltar.
E a pintura propriamente dita, como fazer?
Com aerógrafo, compressor ou pincel. Em todas as 3 opções é obrigatória a utilização do primer antes da pintura, para melhor adesão da tinta, como citado anteriormente. Não tem muito segredo na pintura. Algumas dicas básicas: se for pintar com compressor e pistola, regule a pressão do compressor ao que for exigido pela pistola e calibre-a com tinta de acordo com a vazão, leque de alcance e mistura de ar e tinta. Prefira a compressão de barril – é mais cara, mas garante a pressão regular e qualidade, além de possibilitar a utilização de ferramentas pneumáticas. E lembre-se sempre que é preciso testar, pois para cada peça há uma configuração ideal. O aerógrafo funciona quase da mesma forma que as pistolas de compressor, mas, por ter um jato pequeno, é possível detalhar e até pintar à mão livre sem necessidade de mascaramento.
Dicas de ferramental: pistola de pintura tipo HVLP com reservatório por gravidade da Chiaperini, e aerógrafo da Sagyma.
O que fazer para reforçar a resistência das peças impressas
Eduardo Pimental conta que, no caso dele, como geralmente imprime peças grandes como um capacete ou uma armadura, o ponto fraco sempre serão as emendas; mesmo usando superbonder a peça pode descolar (acredite!). Ele usa também a técnica de soldagem aproveitando o próprio filamento em uma microretífica. Como funciona? O atrito do filamento em rotação alta com a impressão faz com que o filamento derreta e entre na parte que estiver sendo soldada. O material vai se unir satisfatoriamente e quase ficará como uma peça única. Mágica? Não, muito trabalho árduo mesmo.
Como criar efeitos de “brilho” e “fosco”?
Para efeitos de brilho e fosco é usado o verniz adequado à tinta que se está utilizando. O verniz, além de oferecer uma proteção à tinta, também a faz brilhar ou ficar fosca, de acordo com o tipo de verniz. Não é recomendado utilizar um verniz diferente do tipo de tinta utilizada, como por exemplo, se a pintura for com tinta poliéster automotiva, é necessário passar um verniz poliéster ou poliuretano para que a tinta tenha uma boa aderência na peça, além de proteção a intemperies. Um verniz diferente pode causar uma certa fragilidade na tinta, logo, é bom evitar.
Como fazer o lixamento de um produto de impressão 3D
Para o lixamento é recomendável a utilização de lixa de massa automotiva ou lixa d’água de numeração 120, 220 e 400. Quanto menor a numeração da lixa, maior serão os granulados dela, e mais arranhada ficará a peça. Sempre que usar uma lixa mais grossa, é recomendado usar uma mais fina para acabamento e retirar as possíveis trilhas da lixa mais grossa. Por exemplo, na armadura do Lich King que Eduardo criou em sua impressora 3D, ele usou as lixas 120, 220, 400 seca e 1200 e 2000 d’água. A lixa 120 foi usada para suavizar a massa colocada para cobrir as emendas das peças; a 220, para lixar todo o primer PU na peça para deixá-la mais lisa, e a 400 para deixar perfeitamente igualada. Após a pintura e o verniz, ele usou a lixa 1200 para acertar alguma parte que a tinta enrugou e a 2000 para afinar a pintura e retirar possíveis poeiras que fixaram na tinta quando esta estava molhada.
A lixa d’água só pode ser usada com a lixa e a superfície molhada, pois dessa forma agride menos a peça; também é utilizada para acabamento fino. Se for usar a lixa com apenas as mãos, você deve lixar sem colocar força e preferencialmente com a palma da mão aberta, para uma pressão uniforme, ou poderá criar irregularidades na superfície. É possível utilizar o taco apropriado para lixa, para criar uma pressão uniforme, ou ainda um pedaço de chinelo de borracha, tipo havaianas, para prender a lixa (essa técnica é uma forma baixo custo para substituir o taco para lixar). Caso tenha um orçamento maior, use as lixadeiras orbitais (uma máquina portátil que irá oscilar a lixa rapidamente), lixadeiras roto orbitais (é igual a orbital, mas se vale de uma lixa que vibra e roda ao mesmo tempo) e uma micro retífica tipo a Dremel, pois com ela é possível fazer vários tipos de acabamento devido aos seus acessórios.
Lembre-se sempre: o melhor modo de lixar uma peça de impressão 3D é lixar o lado oposto da impressão ou lixar em movimentos circulares.
Como usar a massa no acabamento das peças?
A massa depende da finalidade: para pequenos reparos tipo encaixes de peças, é possível usar um kombi filler, que é uma massa de reparos rápidos com secagem avantajada e grande poder de penetração nas fendas e irregularidades da superfície aplicada; a massa rápida usada para pequenos reparos pode cobrir todas as linhas da impressão, mas o tempo de secagem ideal leva cerca de 6 horas. Ambas são macias e fáceis de lixar.
Para reparos maiores e mais trabalhosos a massa poliéster é razoavelmente macia e cobre quase qualquer falha na primeira passada. Massa plástica é a mais barata, cobre qualquer coisa, mas é dura como ferro para lixar. Nota do Eduardo: “para essas você tem que ter foco, fé e muita força na mão para lixar!” 😛
Para aplicar, use uma espátula ou celulóide, ou o dedo mesmo, com uma luva, para aplicar as massas mais leves e pastosas (massa rápida e kombi filler). Aplique finas camadas e espere a cura. Caso necessário, aplique outra camada. Nunca aplique muito de uma vez pois a cura vai demorar muito (se for a massa rápida às vezes no centro ela nem cura). Na dúvida, siga sempre as instruções contidas na embalagem da massa.
Como proteger a pintura dos efeitos e ações do tempo, visando a durabilidade?
Para efeitos de brilho e fosco é usado o verniz adequado à tinta que se está utilizando. O verniz, além de oferecer uma proteção à tinta, também a faz brilhar ou ficar fosca, de acordo com o tipo de verniz utilizado. Não é recomendado, portanto, usar um verniz diferente do tipo da tinta empregada. Por exemplo, se a pintura for com tinta poliéster automotiva, é necessário passar um verniz poliéster ou poliuretano para que a tinta tenha uma boa aderência na peça, além de proteção a intemperies. Um verniz diferente pode causar uma certa fragilidade na tinta, logo, é bom evitar.
Dicas de produtos e maquinário para acabamento em impressão 3D
Produtos: massa rápida, poliéster, Kombi Filler para correção (da Sherwin Williams), muitas, mas muuuitas lixas mesmo! (Procure adquirir vários tipos de lixa; o Eduardo usa as da Norton e 3M);
Maquinário: orbital da Makita – alternativa de baixo custo e com boa qualidade – roto orbital da Bosch – a Bosch fabrica ferramentas para uma vida toda. Caras, mas valem cada centavo – e, por fim, uma micro retífica Dremel (melhor micro retífica do mercado pela qualidade e variedade dos acessórios).
Quer ver o Eduardo Pimentel aplicando suas dicas na prática? Veja os vídeos dele no YouTube:
https://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2018/04/REP2_PRESS_15x10_high11.jpg13652048webmasterhttps://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2016/10/new_logo_sccompositos.pngwebmaster2018-04-24 14:23:242018-04-24 14:23:2410 dicas para um bom acabamento em uma peça feita por impressão 3D com Resina.