As impressoras 3D de resina SLA ou DLP utilizam como material de trabalho a resina, a qual pode ser de muitos tipos. Este tipo de impressoras 3D podem realizar muitas peças pequenas de forma simultânea, com alta precisão e em tempos reduzidos.
A precisão nas impressoras 3D de tecnologia SLA
A principal característica mais destacada das impressoras 3D com tecnologia SLA é a alta precisão que podem alcançar, obtendo uma resolução de até 25 micras, o que possibilita fabricar peças com um grande detalhe e um suave acabado.
Que pode contribuir uma impressora 3D de tecnologia SLA?
Uma impressora 3D de tecnologia SLA é muito polivalente a nível profissional. Nos seus inícios, esta tecnologia estava limitada como as resinas existentes não eram válidas para aplicações industriais. Na atualidade, isso mudou e existem multidão de resinas de engenharia que possibilitam a fabricação de peças resistentes termicamente, mecanicamente, etc.
Em que se diferenciam as tecnologias de impressão 3D FDM e SLA?
Na tecnologia FDM existem uma maior variedade de materiais e cores disponíveis, no entanto, a tecnologia SLA é bem mais precisa e rápida.
Outro ponto determinante é que em FDM se podem combinar materiais, entre eles materiais de suporte solubles, o qual possibilita diminuir o pós-processado de retirada de suportes, algo que em SLA é impossível. Em SLA, devem-se lavar e curar as peças depois da impressão, o qual implica um maior tempo de pós-processado com respeito a FDM.
Por tanto, o tipo de peças a imprimir determinará que tecnologia é mais adequada para a cada caso concreto.
Impressão 3D com resina: SLA e DLP
A tecnologia de impressão 3D baseada na estereolitografía de laser (SLA) utiliza uma luz UV para converter a resinalíquida em um objeto sólido, traçando a forma da cada capa. Utilizam-se dois motores, conhecidos como galvanómetros (um no eixo X e o outro no eixo E) para apontar um raio laser através da área de impressão, solidificando a resina à medida que avança. Este processo desmembra o desenho, capa por capa, em uma série de pontos e linhas que se lhe comunica aos galvanómetros como um conjunto de coordenadas.
A tecnologia de processado de luz digital (DLP) utiliza um ecrã de projeção digital para projetar ao mesmo tempo uma só imagem para a cada capa através de toda a plataforma. Como o proyector é um ecrã digital, a imagem da cada capa está composta de quadrados, o que dá como resultado uma capa formada por pequenos blocos retangulares chamados voxels.
http://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2019/05/xadrez-fibra.jpg5801030webmasterhttp://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2016/10/new_logo_sccompositos.pngwebmaster2019-05-29 15:30:462019-05-29 15:30:46Impressão 3D com Resina
A Braskem está presente, nesta primeira semana de junho, na edição de Vancouver do Sustainable Brands – um dos mais importantes eventos do calendário de sustentabilidade –, como patrocinadora, principal apresentadora e expositora no pavilhão Good Materials & Packaging. A empresa aproveitará a feira para apresentar um novo conceito de resina plástica reciclada.Comprometida com seu processo contínuo de desenvolvimento de soluções sustentáveis, por meio de sua plataforma Wecycle, a Braskem apresenta resultados promissores na criação de uma resina reciclada com melhor qualidade e alto teor de conteúdo reciclado oriundo de embalagem rígida pós-consumo doméstico de polietileno. Dentre as características principais, destacam-se as propriedades de resistência ao stress craking semelhantes à resina virgem e propriedades mecânicas de impacto na tração S, 70% melhor do que a resina reciclada utilizada no mercado. O próximo passo é identificar parceiros para testar esta solução em produtos finais (embalagens rígidas de pequeno volume), que utilizarão a resina reciclada como matéria-prima.
No espaço para debates, em que o foco é “Como as marcas estão desenvolvendo novas soluções para embalagens e incorporando práticas de economia circular em seus produtos”, executivos da Braskem discutem projetos e tecnologias que estão sendo estudados em laboratórios de inovação da companhia. Joe Jankowski, responsável comercial de Polietileno Verde da Braskem na América do Norte, abordou os benefícios e aplicações do Plástico Verde I’m green™. Luiz Gustavo Ortega, gerente de Desenvolvimento Sustentável da companhia, comentou sobre a plataforma de conteúdo Bluevision, que trata de temas relacionados a sustentabilidade, desenvolvimento humano e utilização inteligente de recursos. Já Fabiana Quiroga, diretora de área de Reciclagem & Plataforma Wecycle, falou sobre a iniciativa que visa fomentar novos negócios para a valorização de resíduos plásticos pós-consumo e desenvolvimento da cadeia de reciclagem.
Além disso, Fabio Lamon, Líder de Manufatura Digital da Braskem, apresentou palestra, no palco principal do evento, sobre a dinâmica de atuação da companhia em escala global permitir aproveitar o que há de melhor em cada uma das regiões em que está, e a importância de abrir o diálogo da sustentabilidade não apenas para empresas, mas para todos os cidadãos.
Na área de exposição, a Braskem está presente em dois estandes. Em um deles expondo o Plástico Verde I’m green™, produzido a partir de cana-de-açúcar, e suas principais aplicações, como: embalagens para o setor alimentício, produtos para higiene e beleza, e cuidados para casa. No outro, serão abordadas as plataformas Bluevision e Wecycle. Desta última, estão sendo exibidos alguns produtos, já resultados de parcerias da Braskem por meio da plataforma, como: a caixa organizadora da linha <OU> da Martiplast, a embalagem do tira-manchas Qualitá, do Grupo Pão de Açúcar, e os sacos para lixo, da Embalixo. “O desenvolvimento sustentável é um dos principais pilares de atuação da Braskem e, para nós, é de grande importância participar e fomentar discussões sobre o tema com outras empresas do setor, reforçando nossas iniciativas e conhecendo o que outros grandes players estão fazendo”, informa Fabiana Quiroga. “Trouxemos para o evento nossos principais produtos, conceitos e programas com viés sustentáveis, buscando impactar toda a cadeia a pensar desta maneira”.
http://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2018/06/braskem.jpg400400webmasterhttp://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2016/10/new_logo_sccompositos.pngwebmaster2018-06-08 16:23:132018-06-08 16:23:13Braskem lança novo conceito de resina reciclada no evento internacional Sustainable Brands
Na hora de comprar um carro novo, quando a questão é a pintura, basta apenas escolher a cor, certo? Não é exatamente assim… A maior parte dos modelos disponíveis no mercado é oferecida com três tipos de pinturas, cada uma com custo e efeitos visuais distintos: pintura sólida (ou lisa), metálica ou perolizada. Compreenda, a seguir, as diferença entre elas.
Visual
As pinturas sólidas também são chamadas de cores lisas, que contém apenas pigmentos de cores. “Elas não apresentam partículas de efeito na sua composição e, por isso, são enxergadas da mesma maneira independente do ângulo de observação”, explica Ricardo Vettorazzi– gerente técnico do laboratório de repintura da PPG, fornecedora de várias fabricantes instaladas no Brasil.
Já as pinturas metálicas carregam partículas de alumínio em sua composição, que refletem a luz e causam o efeito brilhante nas cores. Este tipo apresentanda uma leve mudança de tonalidade quando se altera o ângulo de observação e da incidência da luz.
O diferencial da pintura perolizada, como o nome sugere, é a presença de partículas de pérola. Elas são responsáveis por causar o fenômeno da interferência, o interessante efeito da mudança de tonalidade ao se observar o veículo de ângulos diferentes. Além disso, enquanto os dois outros tipos de pintura são compostos por duas camadas (da pintura em si e do verniz protetor), a perolizada tem uma camada extra, aplicada entre as duas, de resina misturada com as partículas de pérola.
Custo
A pintura sólida é normalmente oferecida sem custos adicionais na configuração básica dos modelos. Mas, atenção, há algumas marcas que cobram um valor adicional para determinadas cores sólidas. A Fiat, por exemplo, tem o Preto Volcano como cor base e acrescenta R$ 250 se o cliente optar pelas cores Vermelho Alpine ou Branco Banchisa, mesmo elas sendo sólidas.
A pintura metálica e a perolizada são oferecidas como opcionais..Os valores variam entre as marcas e, também, de acordo com o segmento do veículo. Mas a perolizada sempre é mais cara – ainda tomando o Fiat Mobi como exemplo, a pintura metálica acrescenta mais R$ 1.500, enquanto a perolizada custa R$ 1.700.
Durabilidade
Embora o lado estético das tintas seja o que mais chama a atenção dos consumidores, a evolução mais notável diz respeito à durabilidade, independente se é sólida, metálica ou perolizada. Todas contam com a aplicação de uma camada de verniz que protege a pintura – e também a chapa metálica contra a corrosão.
“As tintas automotivas evoluíram muito em sua composição e ficaram extremamente resistentes à ação das intempéries do tempo, aos raios ultravioleta e até a fenômenos como a chuva ácida”, explica Gerson Burin, coordenador técnico do CESVI BRASIL. Ele alerta que, no caso da repintura, o consumidor deve ficar atento à qualidade da tinta empregada no processo. “Tintas de terceira linha podem ser muito mais baratas, mas a durabilidade é bastante questionável.”
Conservação
Para manter a pintura do carro daquele jeito que dá gosto de ver, não há nenhum cuidado específico para a pintura metalizada ou a perolizada. Segundo especialistas, valem as mesmas recomendações para os três tipos:
– Evite deixar o carro estacionado em locais descobertos. Sempre que possível, o veículo deve ficar em local protegido do sol, chuva, sereno e poluição.
– Lave sempre o veículo na sombra, utilizando shampoo de pH neutro.
– Não utilize querosene, solventes ou qualquer outro produto químico na lavagem do veículo. E, caso haja contato desse tipo de produto com a pintura (por exemplo, durante o processo de abastecimento), lave o local atingido imediatamente com água.
– Também lave com água, o mais rápido possível, locais atingidos por fezes de aves, seiva de árvores ou qualquer resina vegetal.
– Faça aplicação regular de cera automotiva e o polimento da carroceria, o que ajuda a preservar a superfície do verniz.
– Em regiões litorâneas, é preciso ter um cuidado especial para evitar o acúmulo de areia nas guarnições de borracha – o atrito pode desgastar o verniz e se transformar em uma porta de entrada para um processo de corrosão.
Repintura
Quando o assunto é reparação da pintura, a coisa muda um pouco de figura. “A principal diferença está na dificuldade para se chegar ao acerto da cor, de modo que a área reparada não fique com uma tonalidade diferente da pintura original”, explica Burin.
As cores lisas tem um processo simples e conhecido, que envolve a formulação da tinta, eventual acerto de tonalidade e a aplicação em si, com o número de demãos que varia de acordo com a cor. Nas cores metálicas, o nível de exigência em relação ao profissional que vai executar o serviço aumenta. “Além da formulação da cor e da correção dos desvios de tonalidade, o profissional precisa ser devidamente capacitado para que a área reparada não apresente manchas ou diferenças em relação à pintura original”, explica o especialista do CESVI.
Como já era de se esperar, a pintura perolizada é ainda mais trabalhosa. O motivo? a camada de resina com o efeito perolizado. “Dependendo do número de demãos dessa camada, a pintura pode clarear ou escurecer”, diz Burin. “Por isso, é essencial que o profissional realize testes e use plaquetas para comparar com a pintura original e saber quantas demãos devem ser aplicadas”, afirma.
http://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2018/05/thinkstockphotos-462411363_940x628.jpg413620webmasterhttp://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2016/10/new_logo_sccompositos.pngwebmaster2018-05-28 18:30:512018-05-28 18:30:51AS DIFERENÇAS ENTRE PINTURA SÓLIDA, METALIZADA E PEROLIZADA
Com seu barco, os achuar, no Equador, viram incremento de alunos na escola; de custo baixo, invento evita poluição e desmatamento.
Sob a pálida luz de uma lâmpada que pendura do teto de um abrigo de madeira, um círculo de homens bebe litros e litros de uma infusão de folhas preparada na noite anterior pelas mulheres da casa.
São quatro da manhã e ainda falta um par de horas para que amanheça em Kapawi, uma pequena comunidade indígena achuar em um canto remoto da Amazônia equatoriana.
Os homens bebem e bebem até que o corpo lhes diz que basta. E, um a um, desaparecem na escuridão desta noite sem lua para esvaziar o conteúdo de seus estômagos com ruidosos vômitos.
Hilario Saant foi um dos quatro tripulantes que trouxeram a canoa do porto de Iquitos, no Peru, até o território achuar. Foi uma viagem por 1.800 km do rio que demorou 25 dias (Foto: BBC)
Na volta, mais acordados e energizados pela limpeza, começam a relatar e interpretar os sonhos da véspera. O mundo onírico tem um papel central na vida dos achuar: não só guia suas ações do dia, mas também seus planos a longo prazo, o futuro da comunidade.
E foi justamente em uma dessas cerimônias, um ritual ancestral conhecido como “guayusada”, que os anciãos vêm compartilham, há mais de meio século, um sonho que acabou sendo premonitório: pelas águas marrons do rio, viram descer “um barco de fogo”.
Mito ou história genuína, o certo é que essa visão se transformou recentemente em uma realidade para um grupo de comunidades achuar.
Desde abril de 2017, uma canoa alimentada por energia solar percorre 67 km pelos rios Capahuari e Pastaza e liga cerca de mil pessoas divididas em nove assentamentos isolados que vivem em suas margens.
Para os mais pequenos, viajar na canoa é um acontecimento especial (Foto: BBC)
“Meus pais, meus avós sonharam com isso. O sonho é uma mensagem. Os achuar conhecem pelos sonhos. O sonho não é mentira, é a verdade”, diz Hilario Saant, um ancião de Kapawi.
A canoa se chama Tapiatpia em homenagem a um lendário peixe-elétrico da área, e é o primeiro sistema fluvial comunitário solar da Amazônia.
Esse modelo de transporte sustentável que percorre o território por suas rotas ancestrais, os rios, não só materializa um antigo sonho: também responde ao desejo profundo dessa cultura de viver em harmonia com o meio ambiente.
O projeto ainda está em sua etapa inicial. Mas se for bem-sucedido, tem o potencial de ser implementado em outros rios da bacia amazônica, um ecossistema ameaçado pelo desmatamento e pela exploração petroleira e de cujo futuro o clima do planeta depende.
Há uma década, Utne trabalha desenvolvendo o projeto da canoa solar (Foto: BBC)
Tecnologia de ponta, desenho ancestral
“A canoa solar é uma solução ideal para esse lugar porque aqui não há rede de rios navegáveis, interconectados e há uma grande necessidade de transporte alternativo”, explica à BBC Mundo Oliver Utne, o americano que deu vida ao projeto Kara Solar (Kara significa “sonho” em achuar), depois de conviver com a comunidade durante anos.
“Como a gasolina só pode chegar aqui por avião, custa cinco vezes mais que no resto do país”, explica. É um luxo que não se podem dar.
“Por outro lado, a ameaça de chegada de estradas a esse território, um dos lugares com maior biodiversidade do mundo, está muito presente.”
“Trazê-las até aqui significaria a destruição dessa biodiversidade e produziria um impacto muito forte nessas culturas”, argumenta o jovem de pouco mais de 30 anos, cabelos loiros e olhos azuis que os achuar tratam como mais um da família.
Por causa da canoa, as crianças podem ir ao centro de saúde quando estão doentes (Foto: BBC)
Com um teto de 32 painéis solares sobre uma canoa tradicional de 16 metros de comprimento e dois de largura, Tapiatpia encarna a fusão da tecnologia moderna com o conhecimento ancestral.
Feita com fibra de vidro em vez de madeira para estender sua vida útil, a canoa tomou emprestado o desenho de embarcação típica dos indígenas cofanes do norte do Equador. Depois de vários estudos de navegabilidade, foi o modelo que melhor se adaptou às condições amazônicas.
Desde que a viagem ficou mais barata (a viagem custa US$1, mas os estudantes pagam um preço mais barato), há mais alunos inscritos na escola (Foto: BBC)
As rotas, os horários, o porto central e outros assuntos relativos a seu funcionamento foram decididos pelas próprias comunidades com ajuda da “Plan Junto”, uma organização que se encarrega do aspecto comunitário do empreendimento.
“De nada serve o barco se não houver um grupo de gente pensando em como usá-lo e como aproveitá-lo”, explica Celia Salazar, gerente de operações de campo de Plan Junto.
Mais alunos nas classes
De pé na popa do Tapiaptia, com os olhos direcionados à rota, Saant me conta orgulhoso como pouco a pouco a canoa está mudando a vida da comunidade.
Os jovens Achuar querem aproveitar novas tecnologias, mas sem destruir seu território (Foto: BBC)
“Estamos ajudando a comunidade quando há crianças doentes. Me chamam por rádio e levamos as crianças ao centro de saúde. Tapiaptia ajuda a salvar vidas”, me diz, emocionado.
É que sua relação com o barco se remonta aos dias em que era só uma ideia. Além disso, ele foi um dos quatro tripulantes que fizeram a viagem épica de 1,8 km durante 25 dias para trazer a canoa do longínquo porto de Iquitos, no Peru, até o território achuar.
Sem deixar de olhar para frente, indica com sinais a rota ao capitão sentado na parte traseira da embarcação. “Agora as crianças podem fazer passeios escolares”, continua. “E, se moram longe, podem ir à escola e voltar no fim de semana e ajudar seus pais.”
Mateo Tseremp é testemunha disso. Professor da única escola secundária para 15 comunidades da área, viu um incremento no número de alunos.
Da canoa, Hilário Saant pode ver os animais que se escondem na selva (Foto: BBC)
“Nos ajuda a trazer mais estudantes à unidade educativa Tuna. É muito mais econômico”, me diz durante uma pausa depois da aula.
A canoa também ajuda os jovens a praticar esporte. Além disso, diz Sant, “na canoa podemos conversar”. O ruído de um motor elétrico é quase um sussurro comparado com o ensurdecedor ruído do barco típico da Amazônia que funciona a gasolina. Outro ponto a favor: como o barco é silencioso, não espanta os animais – em um das viagens, a reportagem viu um boto-cor-de-rosa a poucos metros do barco.
Todas as decisões sobre a canoa e seus usos se discutem em uma assembleia comunitária (Foto: BBC)
Contra as estradas
Mais além das vantagens econômicas de um transporte de custo baixo para essas comunidades que vivem principalmente da caça, a agricultura de subsistência e a pesca, um benefício que eles consideram crucial é que não destrói nem polui o meio ambiente.
“Queremos que as crianças conheçam a mesma selva que eu conheço”, diz Saant com firmeza. A ameaça dos caminhos que vêm da indústria petroleira e madeireira, contudo, está cada vez mais próxima.
Canelos quer desenvolvimento, mas sem estradas em seu território (Foto: BBC)
Em janeiro desse ano, por exemplo, o governo começou a perfurar a primeira de uma centena de poços petroleiros dentro do Parque Nacional Yasuní, no nordeste do país, em plena Amazônia equatoriana. Essa área abriga nacionalidades indígenas que vivem em isolamento voluntário.
Impacto
Mas que impacto pode ter um projeto tão pequeno como esse na luta global contra a mudança climática?
Cada comunidade tem uma pista de terra para permitir a chegada de aviões -é a única via de acesso (Foto: BBC)
Na Amazônia, uma região que perdeu cerca de 17% de seus bosques nos últimos 50 anos, segundo o Fundo Mundial para a Natureza, e em que o desmatamento continua crescendo a um ritmo alarmente, o que pode fazer uma pequena canoa?
E mesmo se se multiplicarem, que impacto real podem ter duas, três, dez canoas solares diante do avanço incessante da mineração e da indústria madeireira e petroleira?
A canoa foi batizada de Tapiatpia, em homenagem a um peixe-elétrico lendário da região (Foto: BBC)
Para Utne, “a ideia fundamental é que se possa servir como exemplo de um projeto que funciona para uma economia amazônica”.
“E, se não, ao menos pode ter impacto na vida das pessoas daqui”, diz, com humildade.
*Kara Solar é um projeto conjunto dos achuar, a Fundação ALDEA (sigla em espanhol para Associação Latino-americana para o Desenvolvimento Alternativo) e Plan Junto. Esta série da BBC foi produzida com financiamento da Fundação Skoll.
http://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2018/05/canoa.jpg00webmasterhttp://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2016/10/new_logo_sccompositos.pngwebmaster2018-05-23 16:38:112018-05-21 16:42:58A canoa solar na Amazônia que ajuda comunidades a navegar sem gasolina pela selva
Robôs que se movem e emitem sons têm até 1600 vezes o tamanho natural da bicharada. Exposição abre domingo
Abelha, formiga, centopeia, libélula, joaninha. Esses e muitos outros insetos que chegam a até 1600 vezes o tamanho natural, com som e movimento, vão invadir o hall do Balneário Shopping a partir do próximo domingo, 13 de maio.
Ao todo são 10 bichos animatrônicos, que são robôs que simulam seres vivos. A exposição Insetos Gigantes fica aberta ao público, gratuitamente, até 17 de junho.
Entre os gigantes que vão “pousar” no Balneário Shopping está uma abelha de 8 metros de comprimento. O inseto, que é pequeno no tamanho, mas de uma importância gigante para toda a vida na Terra, vai chamar a atenção do público ao mexer a cabeça e as presas.
Cada réplica possui sons e movimentos específicos, tornando a experiência do público ainda mais realista.
Segundo a coordenadora de marketing do Balneário Shopping, Ariana Deschamps, essa será uma das grandes exposições de 2018. “Além de divertir, os insetos gigantes irão ensinar de forma lúdica a importância desses animais para o meio ambiente”, comenta.
Educativa
A exposição conta com placas informativas sobre cada uma das espécies, retratando os diversos efeitos positivos que estes animais proporcionam aos seres humanos, fornecendo alimentos, ajudando na polinização das plantas e distribuindo sementes.
Os visitantes também poderão ver cigarra, gafanhoto, vagalume, besouro, borboleta azul e um dos principais predadores daqueles insetos, a aranha tarântula.
Os insetos gigantes são feitos de esqueleto de aço reforçado, materiais elétricos e eletrônicos, preenchimento corporal com espuma de alta densidade, manualmente esculpidos e com aplicação manual de tripla camada de borracha de silicone, pintada com tinta a prova d’água para instalações tanto cobertas quanto descobertas.
O processo de fabricação dos robôs foi desenvolvido por um grupo de engenheiros que está em contínua revisão para incorporar os avanços tecnológicos que surgem a todo o momento. Os robôs são da empresa ArtBhz.
Com o passar do tempo, as impressoras 3D começaram a fazer cada vez mais sucesso, tanto que diversas novidades são noticiadas envolvendo esses produtos. Clicando aqui, você pode acessar a página relacionada a esse gadget do Tecmundo, com notícias sobre moldes de bebês e produção de outros equipamentos através das impressoras.
Agora, a novidade é uma criação de Mark Forged, chamada apenas de Mark One — e, como você já deve imaginar, estamos falando de uma nova impressora 3D. O diferencial dela, quando comparada a outros aparelhos do mesmo gênero, é o fato de que ela é a primeira do seu tipo a trabalhar com fibra de carbono.
De acordo com o que foi explicado pelo desenvolvedor Forged e divulgado por diferentes fontes internacionais, a intenção é a de baratear o custo da manipulação da fibra de carbono. Sendo assim, por um preço relativamente baixo é possível “imprimir” ferramentas de trabalhos, peças para consertar diferentes objetos (até mesmo partes da sua casa) e brinquedos super-resistentes.
Foco na versatilidade
Contudo, conseguir fibra de carbono para utilizar em uma impressora 3D não é algo que seja assim tão fácil para a maioria das pessoas. Dessa maneira, a Mark One também é capaz de trabalhar com fibra de vidro, nylon e plástico PLA — com essa variedade, espera-se que impressora sirva para os mais diferentes fins.
http://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2018/05/impressora-3d-capa.jpg320740webmasterhttp://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2016/10/new_logo_sccompositos.pngwebmaster2018-05-17 12:01:432018-05-16 12:13:39Mark One: a impressora 3D que trabalha com fibra de carbono
Na hora de trabalhar com superfícies de madeira é importante saber qual é o resultado desejado. Os acabamentos mais indicados são o Verniz e o Stain. Embora ambos sejam usados com a mesma finalidade (proteger e embelezar), eles possuem diferentes tipos de proteção e efeito. Por isso, vamos entender a diferença entre eles e te ajudar na melhor escolha.
O Verniz pode proporcionar um acabamento acetinado e brilhante. A aplicação forma uma película de filme, que acaba alterando o aspecto natural da madeira. Esta película forma uma verdadeira barreira que pode proteger a superfície contra diversos intempéries, como sol, chuva e maresia.
O Verniz é um acabamento indicado para estruturas de ambientes internos e externos, como móveis, portas e pisos. Alguns produtos também podem ser aplicados em ambientes externos por conterem filtro solar em sua composição e, outros também podem ser indicados como uma pré-pintura, aplicado antes de usar um esmalte para completar o acabamento. O tempo médio de secagem são de oito horas entre as demãos.
Já o Stain é um acabamento “invisível”. Ele tem como principal característica a preservação do aspecto natural da madeira. Como não forma filme, além de proteger a superfície, ele realça os veios e nós característicos da madeira. A proteção ocorre por impregnação, ou seja, impedindo que a água entre no material por hidrorrepelência.
Uma dica de aplicação dos acabamentos em Stain são os decks de piscina. Além de proteger a madeira do sol, o produto deixa o material menos escorregadio. São indicadas oito horas de secagem entre as demãos. E mais um detalhe: tanto o Verniz quanto o Stain é necessário fazer o lixamento da superfície antes da aplicação.
Possuímos uma linha de produtos especiais para madeira, com opção de Verniz e Stain. É a linha Majesticque oferecem proteção e beleza para todos os tipos de superfícies, para uso interno ou externo. Os produtos tem proteção UV, ação fungicida e alta resistência ao sol, chuva e a produtos de limpeza. Confira mais informações aqui.
Agora que você já conhece a diferença entre os dois acabamentos já pode dar uma nova cara a qualquer tipo de madeira. Conte para nós os resultados!
http://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2018/05/PPG923RLR.jpg7371070webmasterhttp://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2016/10/new_logo_sccompositos.pngwebmaster2018-05-16 11:53:292018-05-16 11:53:29Verniz ou Stain? Saiba qual é o melhor produto para acabamentos em madeira!
O uso de estruturas formadas pela combinação de dois materiais que resulta em um produto superior, os chamados compósitos, é fundamental na fabricação de produtos tão distintos como coletes à prova de balas, varas para provas de salto, pranchas de surf, pás de helicóptero e fuselagens de avião, entre outros.
Porém, muitas vezes o desempenho final dos compósitos pode ser prejudicado por defeitos de fabricação, e é justamente para impedir que isso aconteça que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) fez uma parceria com a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI).
O objetivo do estudo é solucionar problemas de envelhecimento da matéria-prima derivados da exposição à temperatura e à umidade durante o processamento. A aluna de doutorado em materiais para engenharia, Olivia de Andrade Raponi, da UNIFEI, avalia os efeitos disso em compósitos para monitoramento do fenômeno e otimização do processo produtivo.
Dentro do programa Novos Talentos, os estudos são realizados no Núcleo de Estruturas Leves, na cidade de São José dos Campos (SP), com duração prevista de quatro anos e foco na utilização de pré-impregnados – materiais compostos por fibras de reforço de polímero, produtos intermediários prontos para moldagem – como matéria-prima para a fabricação de compósitos.
A formação de porosidade é um dos defeitos mais comuns associados ao processamento de pré-impregnados. Por isso, os estudos buscam chegar a um conjunto de dados que permita compreender melhor a influência do envelhecimento da matéria-prima na formação deste tipo de defeito em materiais compósitos.
“O envelhecimento é um fenômeno intrínseco ao processo produtivo do material, que não tem como ser evitado. A ideia é controlar as propriedades e garantir que não haja desperdício de matéria-prima por meio de ajustes de parâmetros de processamento em função das propriedades do material envelhecido”, explica Olivia.
A pesquisadora ressalta a importância da parceria entre instituto e a universidade para o sucesso do projeto e evolução da indústria.
“Existem equipamentos aqui no laboratório que não estão disponíveis na universidade. Além disso, a coorientação é bastante importante, e o contato com outros pesquisadores permite uma troca de conhecimentos que acrescenta muito ao trabalho, em especial se pensarmos que, em relação à universidade e ao mundo acadêmico, o IPT apresenta, na área em que estamos trabalhando, uma visão muito próxima das necessidades indústria”, finaliza.
http://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2018/05/IPT_compositos.jpg631943webmasterhttp://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2016/10/new_logo_sccompositos.pngwebmaster2018-05-11 10:32:182018-05-11 02:48:07Pesquisa apoiada pelo IPT estuda envelhecimento de compósitos
A resina poliéster é um sistema completamente diferente da resina de epóxi, a vantagem da resina de poliéster é que seu custo é de 2 a 3 vezes mais baixo que a de epóxi, conseguimos mais facilidade no controle e produção em escala por conta da sua a secagem que é controlada pelo catalizador MEKP. A desvantagem é a sua permeabilidade, pois na secagem dos solventes torna a resina porosa, absorvendo água lentamente com o uso, destruindo as características mecânicas (com o tempo a prancha fica mais pesada). A relação resina e fibra de vidro é quase 2 vezes a mais que a de epóxi.
A resina epóxi é um material mais nobre, não possui solventes e sua polimerização (cura) só ocorre quando os dois componentes (Resina Epóxi e Endurecedor) cada na sua proporção são misturados, a desvantagem além de custo maior é a necessidade de controlar a temperatura e umidade no processo de produção e necessidade de pós cura em estufa (o mais indicado). O uso de resina epóxi em pranchas de Surf se bem executado resulta em prancha mais leves e rígida. No caso da resina de poliéster ela continua curando (“secando”) ao longo do tempo, tendo mais chances de ter rachaduras e quebras (teck), enquanto a resina epóxi uma vez curada e pós curada mantém suas características físicas e químicas integrais.
Leveza, durabilidade e liquidez na revenda de sua prancha por conta da aparência da prancha praticamente permanece a mesma de quando nova.
http://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2018/05/lamina_oprancha_2.jpg600600webmasterhttp://sccompositos.com.br/wp-content/uploads/2016/10/new_logo_sccompositos.pngwebmaster2018-05-08 19:24:222018-05-08 19:24:22Diferença entre as resinas epóxi e poliéster.
Praticidade. Essa é a palavra-chave que nos acompanha na correria do nosso dia a dia. E para nós, mulheres, fazer as unhas toda semana às vezes é uma missão quase impossível. Para dar uma ajudinha nessa área, surgiram nos últimos anos várias técnicas de alongamentos de unhas, como gel, acrílico e fibra de vidro. A primeira técnica teve início quando o dentista Fred Slak quebrou a unha do polegar e resolveu reconstituí-la com resina acrílica dentária. Obtendo sucesso em sua experiência, ele patenteou sua criação e fundou a NSI (Nail System International). A partir dele, outras empresas desenvolveram seus produtos.
Há quem diga que o alongamento é prejudicial à saúde das unhas. Já outros, defendem que elas ficam mais fortes. Afinal, quem tem razão? “Os produtos utilizados nos alongamentos não estragam as unhas. Porém, a preparação e a remoção do material artificial sem a técnica correta podem danificar unhas e dedos. Por isso, é muito importante fazer com profissionais qualificados”, ressalta Paula Correia, proprietária da Esmaltaria Upley.
O procedimento mais recente disponível no Recife é o de fibra de vidro. “Cerca de 90% das nossas clientes optam por essa técnica por ser mais moderna e resistente. Ela tem como base filamentos de fibras de vidro, que são moldados sobre a unha natural, fixados com gel e exposição em cabine de luz ultravioleta. Além disso, antes de aplicá-las, é realizado um processo de assepsia para cuidar das unhas naturais. Nós recomendamos ir retirando o produto conforme a unha natural vai crescendo”, explica.
Ainda de acordo com Paula, qualquer mulher pode usar alongamentos, desde que as unhas estejam saudáveis. “Pessoas alérgicas ou com hipersensibilidade a algum dos componentes químicos devem evitar utilizar esse tipo de artifício para as unhas. Também é muito importante não ultrapassar o prazo indicado para fazer a manutenção, que é de no máximo 15 dias. Não manter a higiene das mãos também pode ocasionar o surgimento de fungos. A esmaltação e cutilagem podem ser feitas no dia da manutenção, pois os produtos proporcionam uma durabilidade maior do esmalte e a cutícula cresce de forma mais lenta”, enfatiza. Os preços de alongamentos no Recife variam entre R$ 100 e R$ 200.
AS OPÇÕES
GEL
Também conhecido como silicone, esse tipo de alongamento vem ganhando espaço no mercado por ser fácil de fazer, não ter cheiro e ser hipoalergênico. O gel possui uma estrutura elástica que permite a curvatura natural da unha conferindo resistência, além de não descolar. A técnica consiste na utilização de extensores de unha fixados com aplicação em gel e secagem em uma cabine com luz ultravioleta. A aplicação costuma levar em média duas horas.
ACRÍLICO
Esse método é feito com monômero líquido e pó acrílico. Quando esses dois ingredientes são misturados, eles formam uma espécie de massa de secagem rápida que é moldada sobre a unha, com o auxílio de um pincel e de um molde fixado na ponta da unha ou de um tip, formando o alongamen-to. A secagem é feita por evapora-ção e não necessita de luz UV. Com o acrílico é possível tanto alongar como reconstruir unhas roídas com um resultado natural.
ACRIGEL
Nessa técnica, a unha é moldada com o gel e o auxílio de tips, mas recebe uma camada de pó acrílico, aumentando a resistência e durabilidade das unhas, enquanto o gel confere um aspecto natural. A secagem é realizada em cabine de luz ultravioleta e tem durabilidade de 2 a 3 meses, se bem cuidadas e com manutenção a cada 15 dias. Entre as vantagens do acrigel, além do alongamento, estão a cobertura de imperfeições da unha e o aspecto natural e saudável.
FIBRA DE VIDRO
Nesse procedimento, fiozinhos de fibras de vidro são colocados sobre a unha e com camadas de um gel específico vão endurecendo, de modo a alongar e até fortalecer as unhas de maneira bem natural. As fibras são moldadas delicadamente para aderir ao formato da unha natural. Em seguida são passadas camadas de gel que se estendem pelas fibras e a secagem é realizada na cabine de luz. Para a finalização do processo, as unhas são lixadas delicadamente e polidas.
Cuidados básicos para a manutenção
Quem opta por alongar as unhas deve seguir cuidados específicos para evitar problemas nas unhas naturais. Em primeiro lugar, faça sempre a aplicação com profissionais qualificados. Para manter as unhas e aumentar a durabili-dade é fundamental a higiene. Isso evita fungos.
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